Portugal em 1º lugar...
Isto faz-me pensar na realidade do nosso país.
Estamos todos assim tão pobres que nos agarramos com tanta força a um sonho impossível?
Hoje, como todos os dias, fecham fábricas no nosso país e amanhã mais fecharão. Para onde nos dirigimos? Com que futuro podemos sonhar? Com os 113 milhões do prémio?
Se temos uma tão grande capacidade de sonhar, porque não fazemos a nossa própria sorte e sonhamos com coisas realizáveis levando esses projectos para a frente? É uma questão de preguiça, talvez. Ás vezes parece-me que o país inteiro só espera facilidades e isso, lamento informar, é impossível no estado em que nos encontramos todos.
Na semana passada houve quem apostasse 100.000 (sim, cem mil euros) no Euromilhões. Essa pessoa, que por certo tem muito dinheiro, podia ter investido essa quantia na criação de empregos ou na ajuda a alguma instituição de caridade, mas preferiu ser um bom egoísta português e tentar ser ainda mais rico sozinho.
Uma sugestão: que tal começarmos a acreditar em nós próprios?
Auto-estima colectiva é aquilo que mais falta em Portugal. Os espanhóis acham-se os maiores, os americanos ainda mais e nós derrotamos todos os dias tudo aquilo que é nosso. Vamos apostar! Em nós...

A questão do aborto em Portugal está constantemente a ser suscitada, mas o que me parece é que já deixou há muito de ser uma questão de justiça ou de direito e passou a ser uma questão política, em que os políticos pegam de cada vez que lhes interessa causar qualquer tipo de agitação necessária no momento. Sou contra o referendo. Se elegemos os senhores deputados foi para que nos representem e aprovar uma nova lei do aborto é o seu dever.
Hoje estive a almoçar na praia. Não digo isto para fazer inveja, porque os exames ainda não acabaram e nem tempo tenho para escrever uns posts.



