Marcha gay
Não posso deixar de fazer alguns comentários a propósito da marcha gay de ontem:
Em primeiro lugar assumo aqui que, apesar de ser hetero, não posso deixar de apoiar a maioria das reivindicações dos gays e lésbicas portugueses. Se eles querem ter o direito de passar para o papel as suas relações, porque não? Afinal, isso não irá prejudicar ninguém e o facto de não poderem casar não vai impedir que existam casais do mesmo sexo! É a hipocrisia do costume...
Quanto à adopção de crianças por casais homossexuais, até entendo aquelas pessoas que são contra, mas fico a pensar o que será melhor: uma criança criada com amor, numa família (mesmo que nada convencional), usufruindo de boas condições económicas ou uma criança que fica até à idade adulta numa instituição, sem carinho, onde por vezes não passa de um número e que, por aquilo que se vê ultimamente, estará provavelmente sujeita a abusos dos mais variados, até mesmo sexuais?
O “trauma” de ter de se confrontar com os amigos por ter dois pais ou duas mães não deve ser pior que o trauma de simplesmente não ter família!
Mas isto é assunto que “dá pano para mangas” e um post há-de nascer sobre este assunto específico!
Quanto à marcha de ontem, devo dizer que gostei de ver as madrinhas e “madrinhos” heterossexuais a acompanhar a manifestação, embora me perguntasse onde estavam os homossexuais famosos deste país. Como todos sabemos, existem homossexuais em todos os quadrantes da sociedade, pelo que não se entende que nenhuma figura conhecida do ”grande público “ (como dizia o outro) assuma claramente a sua condição e a sua opção homossexual! Fica aqui também um reparo aos senhores jornalistas: eu entendo que vocês trabalhem para as audiências, mas numa marcha gay a maioria dos participantes não são drag queens e travestis, são pessoas normais , que trabalham nos bancos, nas repartições públicas, em restaurantes, nas escolas, enfim, até mesmo nos mídia! A informação é essencial para a educação cultural e social de um país, por isso, senhores repórteres, façam o favor de dar um bom contributo!
Em primeiro lugar assumo aqui que, apesar de ser hetero, não posso deixar de apoiar a maioria das reivindicações dos gays e lésbicas portugueses. Se eles querem ter o direito de passar para o papel as suas relações, porque não? Afinal, isso não irá prejudicar ninguém e o facto de não poderem casar não vai impedir que existam casais do mesmo sexo! É a hipocrisia do costume...
Quanto à adopção de crianças por casais homossexuais, até entendo aquelas pessoas que são contra, mas fico a pensar o que será melhor: uma criança criada com amor, numa família (mesmo que nada convencional), usufruindo de boas condições económicas ou uma criança que fica até à idade adulta numa instituição, sem carinho, onde por vezes não passa de um número e que, por aquilo que se vê ultimamente, estará provavelmente sujeita a abusos dos mais variados, até mesmo sexuais?
O “trauma” de ter de se confrontar com os amigos por ter dois pais ou duas mães não deve ser pior que o trauma de simplesmente não ter família!
Mas isto é assunto que “dá pano para mangas” e um post há-de nascer sobre este assunto específico!
Quanto à marcha de ontem, devo dizer que gostei de ver as madrinhas e “madrinhos” heterossexuais a acompanhar a manifestação, embora me perguntasse onde estavam os homossexuais famosos deste país. Como todos sabemos, existem homossexuais em todos os quadrantes da sociedade, pelo que não se entende que nenhuma figura conhecida do ”grande público “ (como dizia o outro) assuma claramente a sua condição e a sua opção homossexual! Fica aqui também um reparo aos senhores jornalistas: eu entendo que vocês trabalhem para as audiências, mas numa marcha gay a maioria dos participantes não são drag queens e travestis, são pessoas normais , que trabalham nos bancos, nas repartições públicas, em restaurantes, nas escolas, enfim, até mesmo nos mídia! A informação é essencial para a educação cultural e social de um país, por isso, senhores repórteres, façam o favor de dar um bom contributo!