Diplomacia
Um comentário deixado aqui no blog fez-me pensar.
Quando vejo um filme qualquer em que uma mulher, ou alguém que lhe é querido, está em perigo, barafusto.
“Que raio, ó minha estúpida, prega-lhe com uma jarra na cabeça!” – é uma das minhas frases habituais, entre muitas outras de incentivo à resolução imediata da questão.
É claro que se fizessem o que lhes digo, o filme não duraria mais de 20 minutos.
Fui sempre assim, desde miúda. Não só quanto aos filmes, mas também quanto à vida.
Ainda ontem, a propósito de uma garota que tem medo de tirar a carta porque acha que se iria distrair com o auto-rádio, respondi de forma pragmática: “é fácil, compra um carro sem rádio!”
Veja-se o exemplo do post anterior! A minha amiga, segundo a minha opinião, está a perder tempo com quem não a merece, por isso, só me apetece gritar-lhe um monte de palavras de incentivo. Estou a pontos de a mandar dar com uma jarra na cabeça do fulano, mas consigo conter-me.
Em criança, se eu e as minhas primas fazíamos asneiras, nunca entrava em desespero e tratava de arranjar solução para nos safarmos de mais uma enrascada.
Tudo tinha de ter resolução imediata.
Com a idade fui aprendendo que há coisas que só o tempo resolve.
Por exemplo,discuto com um amigo. Depois converso com ele, na minha eterna ânsia de resolver, mas sei que só o tempo apagará as palavras ou os actos mais graves. Tudo bem, desde que esse tempo não demore muito a passar!
Chego à conclusão de que a minha atitude pragmática só resulta se for acompanhada da mais perfeita diplomacia.
A Papoila aprendeu a controlar-se e a respeitar o tempo dos outros! Nada mau…
Quando vejo um filme qualquer em que uma mulher, ou alguém que lhe é querido, está em perigo, barafusto.
“Que raio, ó minha estúpida, prega-lhe com uma jarra na cabeça!” – é uma das minhas frases habituais, entre muitas outras de incentivo à resolução imediata da questão.
É claro que se fizessem o que lhes digo, o filme não duraria mais de 20 minutos.
Fui sempre assim, desde miúda. Não só quanto aos filmes, mas também quanto à vida.
Ainda ontem, a propósito de uma garota que tem medo de tirar a carta porque acha que se iria distrair com o auto-rádio, respondi de forma pragmática: “é fácil, compra um carro sem rádio!”
Veja-se o exemplo do post anterior! A minha amiga, segundo a minha opinião, está a perder tempo com quem não a merece, por isso, só me apetece gritar-lhe um monte de palavras de incentivo. Estou a pontos de a mandar dar com uma jarra na cabeça do fulano, mas consigo conter-me.
Em criança, se eu e as minhas primas fazíamos asneiras, nunca entrava em desespero e tratava de arranjar solução para nos safarmos de mais uma enrascada.
Tudo tinha de ter resolução imediata.
Com a idade fui aprendendo que há coisas que só o tempo resolve.
Por exemplo,discuto com um amigo. Depois converso com ele, na minha eterna ânsia de resolver, mas sei que só o tempo apagará as palavras ou os actos mais graves. Tudo bem, desde que esse tempo não demore muito a passar!
Chego à conclusão de que a minha atitude pragmática só resulta se for acompanhada da mais perfeita diplomacia.
A Papoila aprendeu a controlar-se e a respeitar o tempo dos outros! Nada mau…