ASAE- AZAR

Ok, o Festival do Marisco, outra vez.
A Maria Papoila, indignada com a falta de condições do dito festival, resolve telefonar para a ASAE. Com isto do marisco não se brinca, que pode matar alguém (a sério, comida sem condições de higiene e conservação incomoda-me).
Ligo. Atendem-me o telefone. Eu pergunto se o senhor me saberá dizer se o festival já foi fiscalizado. O senhor diz que não me pode dar essa informação.
Então a Papoila começa a desfiar um rol de preocupações.
"Sabe o que é o marisco seco e amarelado? É que se via mesmo que tinha sido cozido, congelado e de novo descongelado!"
O senhor interrompe-me para finalmente me informar que ele é apenas o … vigilante! Pois.
Peço então que me passe a chamada a algum responsável.
Resposta: “ Não posso passar a chamada a ninguém, são as ordens que tenho. Se quer apresentar queixa mande uma carta, ou mail, ou fax.”
A Papoila sabe por experiência própria quanto tempo demora a ASAE a dar resposta a este tipo de reclamações. MUITO!
“Olhe, mas isto é uma reclamação urgente, não há aí ninguém responsável por isso?”
E o vigilante repete que são as ordens que tem…
Tudo bem… Há um festival de marisco na cidade, cujos promotores são uns espanhóis quaisquer, sem condições nenhumas de higiene e ninguém quer saber. Do mesmo modo, podia estar na praia a ver chegar um carregamento de tabaco de contrabando que não me adiantava nada tentar avisar a ASAE…
A quem se faz uma queixa contra a ASAE?