hit counter

Teorias

A Maria Papoila é a típica portuguesa, que tal como todos os bons portugueses tem sempre uma teoria acerca de tudo e de todos e não vê mal algum em impingir as suas opiniões aos mais desprevenidos...

quarta-feira, maio 31, 2006

Chauvinoila

Hoje a Papoila está... chauvinista. É verdade e passo a explicar.
Quando estamos num aeroporto internacional, ou num país estrangeiro habitualmente visitado por portugueses, os portugueses, quase sempre, são facilmente reconhecíveis.
Isto, no caso dos casais de meia-idade é gritante (é claro, que em Portugal só os casais de meia-idade é que têm dinheiro para viagens ao estrangeiro). As senhoras, com a sua invariável saia travada, mesmo que seja à beira-mar, e a T-shirt que compraram há 15 anos na feira de Carcavelos... Os senhores, de calça clássica de má qualidade, polo de marca, mas bem justo à proeminente barriga e cabelo ralo e ensebado...
Mas as observações da Papoila não ficam por aqui. É que estes casais de meia-idade já têm “herdeiros” e é então que começamos a reparar em jovens portugueses que prosseguem a tradição e para além de vestirem mal, também se comportam de forma... saloia.
A Papoila não sabe explicar o que é o comportamento saloio, mas propõe que da próxima vez que se encontrem fora do país, olhem à vossa volta e tentem adivinhar quem são os portugueses antes de lhes ouvir a voz. Aposto que qualquer um de nós consegue acertar 80% das vezes. É que nas outras 20% são espanhóis ou americanos.
A Maria Papoila, como todos sabem, é saloia, mas meus amigos, hoje a Papoila está chauvinista e é claro, há Saloios e saloios!

sábado, maio 27, 2006

O ar que respiramos

Desde há algum tempo que a Papoila desconfia que anda alguma substância estranha e alucinogénica no ar que respiramos. Para quem acha que a Papoila é que andou “a tomar umas coisas”, recomendo um exercício: que se olhe em volta e se comece pelos amigos e familiares. Analisemos a olho nú ( porque estes comportamentos estranhos saltam à vista) aquilo que os mais próximos e nós próprios andamos a fazer e a dizer.
Estranho, não é?
Pois, é aquele casal que se dava exemplarmente e que de repente está separado, é aquele amigo que tinha uma carreira promissora e deixa tudo porque está farto, é o primo que se apaixona por uma pessoa complicadíssima, é o conhecido (sempre calmo) que desatou aos tiros contra a família ou o avô de 80 anos que resolveu e ir passar férias sózinho a Fortaleza.
A Papoila, como a maioria das pessoas, sempre conheceu e se deu com pessoas estranhas, que fugiam ao protótipo de “normais”. No entanto, com o passar do tempo, essas pessoas foram desaparecendo do mapa da minha vida e ficaram aquelas com características mais idênticas às minhas. É que a Papoila tem a mania que é muito “normal”...
No entanto, amigos, aqui vai o aviso: já não há pessoas normais, cujo percurso de vida caiba no ideal que fomos construindo ao longo do tempo.
Qual é a razão? Que cada um justifique à sua maneira.
A Papoila acha que anda alguma substância estranha e alucinogénica no ar...

domingo, maio 14, 2006

quarta-feira, maio 03, 2006